Sinopse

Explorando a energia do verso modernista e as vivências do seu povo, Mudungazi, em “Sonata de uma Nação Vagabunda”, arrasta-nos para uma dança silenciosa, individual e colectiva, obrigando-nos a reflectir sobre diversas temáticas do cotidiano. Por meio da metalinguagem, o eu-lírico ergue a voz nas matas do silêncio da maioria, gritando angústias, tristezas, desassossegos, dor e medo. Eis a razão: de modo geral, a voz que vibra nesta canção é dos desprotegidos, denunciando, por um lado, o caos social; guiando-nos, por outro, à luta e esperança. Conquanto, a obra não se esgota no canto de angústias... Mudungazi canta também a indiferença do amor, as formas de amar, a beleza da mulher negra, o processo de criação da poesia, entre outras temáticas.